Eu gosto do gato,
que é manso, que é bom.
Se o pelo lhe cato,
que meigo ron-ron!
Se o gato me arranha,
bem caro lhe sai.
E o pobre, se apanha,
não chama seu pai.
Das vis ratazanas,
valente agressor.
Em trocas maganas,
o gato é doutor.
Se a mão lhe estendo,
não vem nem a pau.
Só eu é que entendo
seu doce miau.
Oh, nunca de ingrato,
ninguém me chamou.
Amigo do gato,
serei, fui e sou!
Foi com esta poesia, que escolhi o meu animal de estimação e me tornei a amiguinha do gato, citada em meu texto Relembranças/2010.