quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
Enigma (para o prof. Edmilson Pereira)
Procurei-te
em todos os versos e entrelinhas.
Desci ao âmago de cada poema
e ávida para desvendar seus mistérios,
indecifrável... encontrei-te.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
* Internauta confessa
Qual dentre vós ao entrar em um site, não se emocionaria ao ver um pai preparar o quarto da filha? Se algum de vocês, internautas, que nunca deixaram ser tocados pela emoção, que atirem a primeira pedra!
- Confesso, não pude me conter!
- Por favor, ouçam-me!
- Sim, entrei no site, página aberta aguçando a minha curiosidade ... o texto Histórias de Rodapé.
A história começa quando o autor resolve reformar o quarto da filha, Duda, e retira os rodapés para pintá-los. E qual não foi a sua surpresa ao deparar com alguns objetos perdidos com o tempo.
Ele de tão absorto, em suas descobertas, nem percebeu a minha presença e como o arqueólogo Walter Neves pinçava, um a um, os objetos encontrados naquele local. O material, verdadeiro convite ao diálogo e evocava todas as pessoas conhecidas para ajuda-lo nessa empreitada.
Em um canto, um tanto reservada, encontrei a senhorita Amelié, talvez pela situação semelhante vivida por ela. Ao contrário dela, Anderson não iria atrás de seus donos para devolver os seus pertences e sim ouviria daqueles achados suas histórias, estava curioso por suas narrativas.
Um pouco à frente rodeado por Machado, Barthes e Calvino entregou-se as suas elucubrações e via a pequena Duda habitando um quarto impregnado de memórias. De súbito, o autor saiu desse êxtase, recolocou os rodapés, pegou as ferramentas e por pouco, eu não ficava encarcerada nas entrelinhas de suas escrituras.
Caso vocês queiram vivenciar essa aventura, vá ao site, em Categorias: cliquem Literatura e se deleitem com o texto Histórias de Rodapé. Mas fiquem espertos, e se de lá saírem, por favor, tragam-me notícias de Duda!
* Dialogando com o texto Histórias de Rodapé do prof. Anderson Luís da Silva no Site Comcime UFJF.
- Confesso, não pude me conter!
- Por favor, ouçam-me!
- Sim, entrei no site, página aberta aguçando a minha curiosidade ... o texto Histórias de Rodapé.
A história começa quando o autor resolve reformar o quarto da filha, Duda, e retira os rodapés para pintá-los. E qual não foi a sua surpresa ao deparar com alguns objetos perdidos com o tempo.
Ele de tão absorto, em suas descobertas, nem percebeu a minha presença e como o arqueólogo Walter Neves pinçava, um a um, os objetos encontrados naquele local. O material, verdadeiro convite ao diálogo e evocava todas as pessoas conhecidas para ajuda-lo nessa empreitada.
Em um canto, um tanto reservada, encontrei a senhorita Amelié, talvez pela situação semelhante vivida por ela. Ao contrário dela, Anderson não iria atrás de seus donos para devolver os seus pertences e sim ouviria daqueles achados suas histórias, estava curioso por suas narrativas.
Um pouco à frente rodeado por Machado, Barthes e Calvino entregou-se as suas elucubrações e via a pequena Duda habitando um quarto impregnado de memórias. De súbito, o autor saiu desse êxtase, recolocou os rodapés, pegou as ferramentas e por pouco, eu não ficava encarcerada nas entrelinhas de suas escrituras.
Caso vocês queiram vivenciar essa aventura, vá ao site, em Categorias: cliquem Literatura e se deleitem com o texto Histórias de Rodapé. Mas fiquem espertos, e se de lá saírem, por favor, tragam-me notícias de Duda!
* Dialogando com o texto Histórias de Rodapé do prof. Anderson Luís da Silva no Site Comcime UFJF.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
Resistência
O que está acontecendo comigo?
Dentro de mim, algo me consome.
O meu corpo definha
e eu resisto.
Tento engolir
e a dor impede,
que eu saborei
as delícias da vida.
As minhas papilas gustativas
não reconhece suas funções.
Ignoro e me empanturro.
Tudo é tão estranho.
E eu resisto.
Dentro de mim, algo me consome.
O meu corpo definha
e eu resisto.
Tento engolir
e a dor impede,
que eu saborei
as delícias da vida.
As minhas papilas gustativas
não reconhece suas funções.
Ignoro e me empanturro.
Tudo é tão estranho.
E eu resisto.
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