Em cima de seu trenó, puxado por um carro de propaganda, lá estava o bom velhinho tocando o seu sininho e acenando a todos que passavam.
Os transeuntes íam e vinham, sem se dar conta do acontecimento ao seu redor. De longe, eu me perguntava - o que faz as pessoas ficarem apáticas e distantes?
Seria aquela figura grotesca com sua roupa vermelha, barba branca e suando pelos "polos", que não era do norte nem do sul?
Brincadeiras à parte! Talvez, embaixo daquela fantasia, emprestando sua pele; numa temperatura de 32º, encontra-se um desempregado fazendo biscate.
Só, depois dessa e de tantos anos, pude compreender o quanto é difícil, num país tropical, acreditar em Papai Noel!
Que o supermercado consiga seu intento. E quem sabe, no próximo ano, de uma maneira mais humana, possa nos desejar... Feliz Natal!